O Amante
18 de diciembre de 2008
por remisson
Finda o dia e já scurece...
Horas vespertinas em que divago
no meu leito inda sem flores.
Estou lúcido e tu me apareces.
Espera! que a dor não trago
e ainda há dia em minha vida.
Minha mente está caduca
e vazio é o saco escrotal das minhas palavras.
Quisera ejaculá-las todas, aos borbotões,
em tua página vermelha e negra...
Ah! Se não fosses infecunda!
Transformar-te-ias com a maternidade.
Reagirei, ó Dona Morte, Viúva Triste, Mulher Fatal!
E incutirei em tuas veias os versos deste poema,
marcapasso do meu coração.
Desposaste Mallarmé, Camões, Bilac...
Não te contentas?
A mim, hás de ler-me vivo!
Ninguém é totalmente insensível à Poesia.
Assim, absorta em ouvir-me, enamorada,
amar-te-ei ao ocaso e, antes que anoiteça,
tendo-te aos meus pés, exausta e subjugada,
de posse do teu segredo e em prol da Vida,
matar-te-ei, ó Dona Morte!
Inapto1293 lecturas, 0 comentarios
Hum... Remisson, me gusta leerte, pero te doy una sugerencia, ?s??... Ser?a bueno que enviaras s?lo algunos textos por d?a, porque si lo hac?s as?, de seguido uno tras otro, ya cuesta leerlos todos. Es una manera de facilitar los comentarios y las lecturas de los dem?s miembros. ?Te parece? Danos de lo tuyo en dosis peque?as y diarias, jejeje... As? ser? m?s grato, estoy segura, y no comas ansias, que te seguiremos leyendo igual o (tal vez) mejor que si lo hicieras de seguido.
Un saludo, y me gusta la variedad de formas que encontr?s para expresarte. Es admirable, ciertamente.
?Abracitos!